sexta-feira, 15 de junho de 2012

Sobre cultura, selvageria e peles na moda


Juro que tentei fazer de tudo para não falar de moda nesse blog (até porque tenho um voltado só para esse assunto), mas diante de um super burburinho acerca de um assunto que nunca deixará de gerar polêmica, resolvi quebrar o silêncio neste espaço e falar.

Essa semana está acontecendo o São Paulo Fashion Week, maior semana de moda do país, e o uso de peles por muitas fashionistas trouxe à tona outra vez a discussão acerca do quão ético e humano é esta prática. Antes de qualquer coisa quero que fique claro aqui uma coisa: eu sou CONTRA  o uso de pele de animais e qualquer violência contra animais.

Porém, creio que haja uma militância extremamente radical em determinados casos, porque do muito que já li, vejo pessoas que “atiram a pedra” insandecidamente contra as outras, sem parar para pensar um pouco antes.

Gente, de onde nós viemos? De seres que para sobreviver precisavam caçar para comer, para se vestir... Óbvio, que a medida que fomos evoluindo, fomos deixando para trás determinados hábitos e sendo menos selvagens. A questão é que determinadas práticas são culturais. Ou você acha que em algum momento da existência humana a sociedade deixará de ser, por exemplo, machista? Não vai não, gente! Porque isso é algo cultural. É algo que nos é passado de geração para geração, e por mais que haja quem milite contra – e sempre haverá e tem de haver! – mudar será difícil e muito improvável.

Mas claro, não temos que nos conformar com a situação e ainda permitir que animais sejam mortos para fazer a vontade de mulheres e homens que querem manter uma imagem fashion e exaltam a beleza. Acho que todo esse debate acerca do assunto é muito válido, porque nos faz tomar posição diante do se se é contra ou a favor. Como disse, eu sou contra, mas infelizmente já me vi em situações em que sei, que mesmo que, indiretamente, usei produtos de beleza, por exemplo, que foram testados em animais. Porque a marca de quem eu compro, pode até não fazer os testes, mas uma de suas fornecedoras, por exemplo, pode ter testado um produto ou outro em animais. E aí? O que fazer? Eu vou ser radical ao ponto de dizer: não uso mais nada porque tudo é testado em animais? Bem, se o pensamento lógico for esse, eu também vou deixar de comer carne, peixe, aves, porque a morte de um animal desse para fins de alimentação são bem cruéis também! E aí? É assim que é para ser?

Mais uma vez serei redundante e repetirei: não estou defendendo o uso ou teste em animais, só penso que seja necessário repensar essa política de ataque a essas práticas. Julgamentos não levam a conscientização. E eu acho mesmo que hoje, no presente, não consigamos muito. Acho que a possibilidade de se desenvolver uma nova consciência poderá surgir com nossos filhos e netos, porque podemos e devemos educá-los, desde já,  para que tenham a clareza de que usar pele de animais é sinônimo de selvageria, é desnecessário e não deve ser usado de maneira alguma. É muito fácil criticar a família real inglesa que tem a prática aristocrática de reunir-se para caçar, já que você não nasceu em meio aquela cultura. Se eles foram educados assim, desde criancinhas, difícil será tirar da mente deles que aquilo é legal. Mas não é impossível! Certamente, os mais velhos não terão a disposição para abrir a mente e repensar essa prática da família. Mas, pode ser, que um integrante mais novinho da família, consiga, por meio de acesso a informação e educação também, pensar: não, eu não quero ir para caçada, porque não acho legal! E se ele pensa assim certamente os filhos, netos e afins, também poderão vir a pensar.

Enfim, acredito que toda a dificuldade para se chegar a um consenso sobre este debate está na maneira correta de abordagem, em se rever a necessidade de manter determinadas práticas culturais e, infelizmente em algo que penso não ter jeito, no capitalismo! O ruim de tudo é que se isso for mal conduzido ou ainda que seja conduzido da maneira como defendi aqui, penso que, até chegarmos a essa consciência, muitos animais estarão extintos e para recuperar o tempo perdido pouco poderá ser feito. Agora, sobre recuperar isso no presente, eu sinceramente penso ser impossível.

Para não me estender mais sobre o assunto, deixo dois links que penso serem bem explicativos sobre uso de peles e sobre teste em animais, sendo que considero o último o mais coerente.
E vocês? O que acham?


P.S.: Passei um tempão sem aparecer por aqui, né?! Mas como já expliquei, o Vixi já falei é para momentos em que eu me sentir provocada, incentivada, enfim, que algo me faça querer emitir opinião sobre algum assunto. E digamos, que até então, nada andava me provocando!

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Em tudo, a geração Y é ruim?

Anda circulando pelo ambiente das redes sociais um texto sobre a tal Geração Y, que segundo o autor do mesmo, reúne pessoas multi-tarefas e que se intitulam ser o que, na verdade, não são. Bem, vi todo um burburinho a respeito do assunto, vários conhecidos meus compartilharam o texto no facebook e no twitter e eu, depois de muito resistir, resolvi ler o tal texto.

Eu já sabia que não ia concordar. Acho que essas opiniões julgadoras de verdade absoluta não devem ser consideradas. Opiniões são para ser discutidas, pensadas... e não para sair apontando ou levar as pessoas a apontarem o dedo na cara de outras. Isso é julgamento! Completamente diferente...

Bem, o que eu penso sobre todo esse alvoroço em torno da tal Geração Y é que as pessoas autointitulam-se sim várias coisas grandes, vários cargos grandes, quando na verdade, como diz o autor do texto, são apenas pessoas comuns que escrevem em um blog, ou dono de uma loja, ou dono de uma empresa de copiadoras, ou qualquer coisa pequena... Isso é, de fato, resultado da massificação da informação e da necessidade de títulos que a sociedade em que vivemos exige.

Há um tempo, se você tinha uma empresa, uma loja, ou qualquer coisa de propriedade sua, que lhe trouxesse lucros, você era simplesmente dono de um negócio. Depois, o status subiu para empresário. Hoje em dia isso é ultrapassado: ou você é sócio-proprietário de um negócio que não tem mais que 2 pessoas trabalhando ou é o diretor executivo! Por que? Porque soa mais bonito! Soa poderoso... Dono? É aquele cara que tem uma vendinha na feira! Ele pode até lucrar mais do que eu no fim do mês, mas ele é só um dono! Eu, porque tenho um escritório, cujo meu lucro, só paga o aluguel do mesmo, sou sócio proprietário ou diretor executivo... Cara, no fim, ambos são MICRO ou PEQUENOS empresários. No fim, tudo isso é uma busca absurda por status, pela necessidade de parecer bem sucedido, e antes de apontarem o dedo na cara de um ou outro, é bom olhar para nós mesmos. Porque somos nós que fazemos parte dessa sociedade e se as coisas chegaram neste ponto, é porque contribuímos para isso!

É muito fácil publicar um link desse na internet e dizer: olha como são as pessoas ao meu redor! Cara, você também é assim! Nós somos assim e fomos nós que levam a isso! Todos nós fazemos parte dessa sociedade, todos nós somos assim!

Não me incomoda o que o autor do texto escreveu. Não! Acho que ele está certo e só falou o que tinha vontade de falar! Me incomoda ver pessoas que agem como quem ele descreveu tomarem esse texto como exemplo para apontar uns ou outros e usá-lo como verdade absoluta!

Sobre aceitar ou não que as pessoas se autointitulam, só depende de quem as contrata e de quem as toma como referência. Eu acho que uma das piores coisas que o marketing trouxe para nós, foi o marketing pessoal, porque muita gente começou a usá-lo indevidamente. Conheço gente que diz que faz montanha mudar de lugar, consegue ótimos empregos, ganha altos salários e, no fim, quem faz a montanha mudar de lugar é o funcionário que ganha bem menos que a metade que o cidadão bom de lábia e não leva nem um pouco da fama. Mas, como foi o cara que manja de marketing pessoal que disse que ele que faz a montanha mudar de lugar, o empresário parece fechar os olhos para a realidade e crê naquilo e dá status a esse tipo de profissional.

Não acho que o autointitulamento seja um problema! É um problema para quem não sabe avaliar bem quem contrata! Dizer: eu faço isso, eu faço aquilo é muito fácil. O outro lado, o empresário, tem que dizer; me mostra que você já fez! Quem me prova que você já fez? O cara tem que investigar! Não é acreditar no blá-blá-blá de pessoas que agem de má fé (porque pra mim isso é agir de má fé) e depois ficar decepcionado e sair desacreditando de todos.

Por fim, penso que há um grande número de pessoas que se importam muito com profissionais multitarefas. Sabe o que eu acho? Isso é insegurança! Se eu dou conta de trabalhar com uma coisa de manhã, com outra de tarde e ainda fazer mais alguma outra coisinha de outra área a noite, tem gente que se incomoda. Por que? Porque eu posso tomar espaço delas! Porque elas veem sua gama de oportunidades diminuir. Cara, não reclama! Faz! Levanta a bunda da cadeira e vai descobrir o que de mais você sabe fazer e seja o ser multitarefa ser bom! Saber mais de uma coisa é ruim? Eu acho que não! E o mercado e o seu bolso também não devem achar!

Fica a dica!

segunda-feira, 14 de maio de 2012

De gente, não se sabe nada!

Você convive alguns anos com as pessoas. Acredita conhecê-las. Saber o que esperar delas. Mas isso é ilusão. Ou melhor: inocência. A gente nunca sabe, no fundo no fundo, nada ao certo das pessoas, a não ser de nós mesmos... e olhe lá! Porque às vezes, nós nos surpreendemos com certas atitudes nossas...

Nós queremos acreditar que as pessoas vão ser sempre as melhores para nós, por gostar, por ter carinho por elas. E se agarra nesse crer, achando que sempre poderá contar com elas, que elas sempre irão te compreender, que elas irão, ao menos, te escutar...

Mas existem coisas - e o pior é que, a maioria, pequenas - acabam com amores, acabam com amizades, põem fim a laços familiares... E da noite pro dia te fazem pensar: eu passei tantos anos acreditando que essa pessoa estava comigo para o que der e vier? Era esse ser que eu sempre cri ser dos mais admiráveis e melhores para mim?

Acreditar nas pessoas é quase uma faca de dois gumes... é como um jogo de sorte: algumas - poucas! - serão verdadeiros achados, pessoas que você quer ter sempre por perto, com quem você sabe que vai poder contar em qualquer situação e que não será uma opinião contrária que irá fazer com que ela se afaste de você... mas outras serão como paixonites; são tudo para você hoje, são as melhores para você hoje... até o primeiro desentendimento, até a primeira implicância. Pronto, o encanto passou! E elas simplesmente vão embora, deixando corações partidos e almas feridas...

A única parte boa de tudo isso é que a gente segue aprendendo e nos cuidando melhor.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Chamam a gente de babaca!

Fico assustada toda vez que vejo como o cliente, o consumidor tem sido mal-tratado hoje em dia. Faz tempos que esse é um assunto que me incomoda muito, até porque eu acho que, desde que nos sintamos lesados, devemos sim,  recorrer a justiça para buscar nossos direitos. Só que se chegou a um ponto que as empresas parecem não temer a justiça: elas ganham rios de dinheiro mesmo, não custa nada tirar 1% de seus lucros para pagar indenizações a babacas, ops, clientes!

Esses babacas - nós! - são lesados diariamente e tratados como idiotas em Centrais de Atendimentos, quando o que só precisam é que resolvam um problema que pode ser mínimo. Eu já me senti e atualmente me sinto assim! A empresa que fornece internet para a minha casa não admiti que está prestando um péssimo serviço. Pago por internet de 1 mega e não disponho nem de 500 kbps! Minha internet 3G, que uso só no celular, funciona melhor que a operadora de internet. Como lidar? Ignorar? Poderia até fazer isso, se eu não trabalhasse com internet e dependesse do pulso de velocidade dessa empresa para entrar em contato com os meus clientes. O que eu posso fazer? Reclamar! Já reclamei na central - que não resolveu meu problema -, já reclamei nas redes sociais - o que não resolveu meu problema, enfim... meu problema não tem resolução! Estou decidindo agora apenas como vou processá-los. Porque acho que esse é um direito meu!

Recentemente, passei também por um problema um pouco semelhante de puro descaso com o cliente. Resolvi vender meu carro, que havia financiado pelo maior banco do país. Quando pedi orientação na central de atendimento, o procedimento era simplérrimo. Fui, fiz tudo o que precisava, negociei o carro com um novo comprador e na hora de quitar a quantia que faltava para pagar o valor total do carro, começou um inferno em minha vida. O banco, simplesmente, não quis me mandar o boleto para quitação! Por que? Eu não sabia, eu não entendia! Inventaram milhares de desculpas, disseram que eu tinha contas em aberto no Detran - o que eu provei não ser verdade - e, por fim, conversando com um amigo da área de economia, ele me explicou o que me fez sentir ódio profundo deste banco: Flávinha, se você quitar seu carro, eles vão ter que te dar um grande desconto, o que não é vantagem para eles. Para isso, eles te fazem perder tempo, o que rende juros, e no fim, você paga o valor do desconto que eles te dariam.

Gente, eu fiquei arrasada! Eu fiquei me sentindo enganada, uma babaca, uma burra... E pensei: quantas pessoas não são enganadas diariamente? Claro que briguei muito com o banco até conseguir o boleto, e só quando ameacei processá-los consegui fazer o pagamento. Aí, já havia rendido quase mil reais de multa por atraso!

Nos dois casos eu pensei em entrar com processo contra as empresas. Contra a primeira eu realmente estou considerando entrar. Mas aí, a gente perde as forças quando lembra o quanto nossa justiça é lenta! Entre tantas outras situações em que já me senti lesada e que quis reivindicar meus direitos, acabei esbarrando nessa pedra. Porque o processo inteiro torna-se uma dor de cabeça e um desgaste enorme para a vítima. Mas, ainda assim, é o caminho certo a recorrer.

Na atualidade, com os avanços da internet e o super sucesso das redes sociais, é negócio também tentar alertar os outros consumidores quanto a má fé com que as empresas tem agido ao oferecer seus serviços. Embora eu ache as redes sociais uma faca de dois gumes, também penso que pode ser uma saída genial para ambos os lados: empresa e cliente. Como? Por meio da comunicação! Eu, cliente, quero falar e ser ouvida, a empresa quer avaliar o que pensam de seu negócio e assim melhorar seus serviços. E as redes sociais tem funcionado como verdadeiras ouvidorias no que se refere a isso.

Outro caso meu: quando comprei meu novo carro, tive o azar de ele vir com um defeito de fábrica. Levei na concessionária para fazer a mudança da peça e começou uma super nova dor de cabeça para mim. O carro que ficaria na oficina apenas 2 dias, levou uma semana parado! E eu trabalho com meu carro, porque preciso ir a diversas reuniões e compromissos durante o dia. E o pior: a concessionária não quias me dar um carro reserva. Resolvi ligar para a central de Atendimento da marca do carro para tentar uma solução. Bem diferente do tratamento na concessionária aqui da minha cidade, na central fui tratada muito bem e me garantiram que me dariam uma solução. 

Muito chateada, fui no twitter e reclamei da situação. Para a minha surpresa, a assessoria da marca do carro entrou em contato comigo, desejando resolver o problema e avaliar o serviço que me foi oferecido. Fiquei muito surpresa e também satisfeita. Eles fizeram tudo o que puderam para me entregar o carro de volta e se colocaram a  disposição para toda vez que eu precisar de serviços na concessionária, solicitar o acompanhamento emergencial da indústria nacional da marca, com a finalidade de satisfazer o cliente.

Não é todo dia que se vê isso, né?! 

O exemplo de uso de redes sociais a favor de empresas com intuito de melhorar e avaliar seus serviços é algo que tem sido bastante discutido e que poucas empresas no Brasil tem tirado proveito corretamente. É uma maneira de se ter um contato direto com seu cliente, de não precisar fazer a abordagem chata do telemarketing. A empresa pode simplesmente filtrar para si um banco de informações absurdo - dado a quantidade de perfis disponíveis na rede -  que pode ser precioso e levar, sim, ao crescimento de um negócio.

Pena grande que a maioria das empresas ainda fecha os olhos para as redes ou acha que é um canal de comunicação de apenas uma mão: só ela fala, mas não há resposta às réplicas! Até nisso, até nas vezes em que mandamos mensagens via redes sociais para um perfil de empresa e não obtemos respostas, é uma maneira de carimbarem na nossa testa: Ei, cliente, você é um babaca!

Que isso mude!

segunda-feira, 23 de abril de 2012

É muito fácil apontar

Cada vez mais eu tenho chegado a conclusão de que falar - mal! - é humano! Levanta a mão aí quem nunca falou mal de algo ou alguém?! Pois é. Duas coisas me levaram a escrever esse post hoje:

1. O cancelamento de um grande evento de rock que aconteceria na minha cidade esse fim de semana, que gerou mil transtornos para os envolvidos - organização e público.

2. Uma imagem que acabei de ver no facebook sobre pessoas que aparentemente estão sem fazer nada no trabalho, enquanto deveriam estar trabalhando.

Pois bem. Sobre o primeiro assunto, vou tentar ser rápida, porque a confusão já deu o que tinha que dá (meu facebook até hoje é só o povo falando de M.O.A). Moro em uma cidade relativamente pequena comparada a outras cidades do país. Mas é uma cidade quem tem crescido muito nos últimos tempos. Com isso, claro, os serviços prestados e oferecidos deveriam crescer no mesmo ritmo. É, esse é o esperado mas não é bem assim que acontece.

Como disse, esse fim de semana ia acontecer o Metal Open Air, festival de rock que ia reunir um super line up de bandas dos mais variados estilos de metal. O festival foi um fracasso por conta de erros da organização. Na hora, começaram a falar mal, culpando o caos da situação devido ao fato de o evento ser realizado no Maranhão. De fora, de outras partes do Brasil, infelizmente é esperado que haja esse tipo de comentário, pois os brasileiros ainda são muito preconceituosos. Daqui, de dentro da cidade e do estado, eu já acho mau caratismo! Mas é assim mesmo. A proposta do evento era gigantesca e sempre houve quem falasse mal pelo simples fato de que falar mal pode te fazer parecer um intelectual ou entendido das coisas. Como diria o Chaves: que burro! Dá zero pra ele! Falar por falar só faz de você um mala, e nada mais! Pronto, falei!

Sobre o assunto dois e é o que mais quero discutir aqui, acredito que seja a tal coisa da cara de pau mesmo. Quando vamos em serviços públicos, principalmente, sempre nos perguntamos "o que esse infeliz está fazendo com a mesa vazia ali enquanto há uma fila enorme esperando atendimento aqui?". Vai dizer que você nunca se perguntou isso? O 'infeliz' pode até estar enrolando mesmo. Mas na maior parte das vezes, ao trabalho do 'infeliz' não cabe te atender. Por isso, ele pode estar lá parado, ou fazendo qualquer coisa no computador que não pareça com trabalho, por alguma razão que não necessariamente precisa ser o fato de ele ser um preguiçoso vagabundo.

As pessoas tem a terrível mania de apontar o dedo na cara do outro, mas esquecem que tem 4 dedos apontando para si. Meu amigo, às vezes, você, por estar do outro lado e achar que não merece ficar esperando para ser atendido em uma repartição ou empresa, xinga o outro, faz todo um discurso moralista e todo mundo te dá razão e ainda te "curte" nas redes sociais porque você é "politicamente correto".

Ok! Mas deixa ver a maneira como você trabalha... Ou vai dizer que você também não passa hora no trabalho esperando dar os minutos que faltam para acabar seu expediente? Ou quando está com zero de demanda corre atrás de coisa para fazer? E se ele tivesse lendo o site da Filha de São Paulo ou o Globo, ele seria poupado, em vez de estar jogando paciência? Lembra o que eu falei da cara de pau! Pois é! É isso que esse tipo de gente, que aponta e fala sem pensar, geralmente, é!



Aí, alguém posta uma foto como essa no face, acha que está pegando o tiozinho aí no flagra jogando paciência e vem um monte de cara de pau comentar que o cara tem que ser exonerado, que o cara é vagabundo e tudo mais. E você? Pára e pensa um pouco.... quantas vezes você jogou paciência no trabalho? Quantas vezes você abriu e leu notícias que sejam do seu interesse e que não tem nenhum tipo de relação com a sua labuta no seu horário de trabalho? Quantas vezes você fez download de coisas de seu interesse enquanto devia estar trabalhando? Aí se alguém tirasse uma foto e dissesse que você estava agindo com falta de respeito, o que você ia dizer? Juro que eu daria tudo pra saber!

Gente, é muito fácil abrir a boca para falar mal das pessoas, do que as pessoas fazem ou deixam de fazer. Esse cara da foto pode estar sim brincando na hora de trabalho, assim como ele pode não estar! Quando você vê esse tipo de coisa por aí, seja pelo menos proativo e procure alguém da repartição e pergunte o que a pessoa faz e se ela deveria, de fato, estar atendendo a fila enorme, antes de tirar foto, postar no face e pousar de justiceiro. Porque o cara pode estar simplesmente sem acesso ao sistema de trabalho ou pode já ter cumprido a meta diária dele que não inclui algum serviço, que não tenha a ver com atendimento ao público e não ficar posando de "fodão" das redes sociais que dá lição de moral com o que vê de errado por aí...

As pessoas precisam parar com essa coisa de sair "vomitando" opiniões sem parar para pensar antes de falar ou escrever. Essa coisa de liberdade de expressão que as redes sociais reforçam tem gerado uma "sociedade" de gente intolerante e que acha que tem o direito de apontar e julgar os outros.

E antes que pensem que eu estou defendendo esse tipo de situação. Não! Estou apenas mostrando o outro lado, que pode simplesmente ser o que as pessoas que postaram e comentaram a foto nem se quer pararam pra pensar. E por mais que o cara estivesse no horário de trabalho, pergunto: qual direito você tem de reivindicar qualquer coisa, quando você também faz ou já fez a mesma coisa no seu trabalho? Hein?


quarta-feira, 4 de abril de 2012

Os incomodados que se retirem!

Todo mundo já deve ter falado isso alguma vez na vida, né mesmo?! Mas hoje, venho falar disso num sentido muito específico: como quando as pessoas se destacam em algo, sempre tem alguém que vai implicar. Exemplo? Alguma vez na sua vida, você já ganhou aquela promoção que todo mundo na sua empresa sonha ou até mesmo só ganhou um pouco mais de status por conta de um novo emprego ou um salário melhor e uma amiga (o) sua aparentou desconforto com seu sucesso? Pois é! Incrível como em todos os círculos sempre haverá alguém com esse perfil.

Tenho feito um exercício constante para aprender a não me importar com esse tipo de pessoa. Eu tenho quase que a certeza que a intenção é sugar nossas forças nos impedindo de crescer ainda mais. Mas o chato mesmo é quando quem aparenta esse tipo de perfil é alguém muito próximo a você e que você chega a não entender porque a pessoa não quer que você conquiste mais. Na boa, eu tenho muitas amigas e eu fico absurdamente feliz quando sei que elas estão crescendo. Seja fazendo algo que eu admire e goste muito, seja fazendo algo que eu julgue chato e não me interesse. Afinal, eu só quero ver as minhas amigas felizes! Mas há amigas que querem exatamente o contrário. Na verdade, não é que elas não te queiram felizes. Elas não te querem sendo mais que elas. Estando em um patamar maior que o delas!

Quanta bobagem! Eu tenho amigos das mais diversas classes sociais. Tenho amigos médicos, advogados, empresários, mas também tenho amigos que são vendedores em loja, amigos que não tem curso superior e amigos que ainda não se formaram. Mas nunca, nunca mesmo na minha vida toda, me senti mais ou menos que um deles. Por que? Porque não me importa o que nós somos agora, importa o que nós fomos lá no começo e mantivemos até hoje. E não será uma promoção, uma foto na capa de uma revista, aparecer em um jornal que vai me fazer achar que meu amigo virou besta e não serve mais para estar no meu círculo de amizades. A não ser que eu comprove que a pessoa, de fato, mudou, para mim, status não mudará em nada a amizade.

Eu, sinceramente, só lamento quem pensa assim e quem age assim. Eu acho que a pessoa só perde. E eu... bem, eu, acho que não estou perdendo nada, né?!

quinta-feira, 29 de março de 2012

Direção e falta de paciência

Todos os dias vimos várias matérias e reportagens que tratam sobre a situação do trânsito em todo o Brasil. A maioria remete aos casos de violência. O que eu vou escrever aqui não é uma opinião colaborativa a atitudes de falta de controle que culminam em crimes dos mais variados tipos. É apenas uma reflexão em relação ao que vivemos todos os dias nas ruas do Brasil.

Bem, eu moro em São Luís, capital do Maranhão. Uma cidade relativamente pequena, mas com mais de um milhão de habitantes. A cidade cresceu rápido, mas os investimentos em infraestrutura não acompanharam esse crescimento. Na cidade, muita gente - mas muita gente mesmo! - tem carro e as avenidas, ruas e vias, não foram e nem estão sendo preparadas para este grande contingente de motoristas. Resultado: engarrafamentos e mais engarrafamentos, a maioria causado por nada! Creia se quiser!

Mas como pode? Simples, aqui na minha cidade as pessoas não sabem dirigir! Simples assim. Porque dirigir não é só ligar o carro e sair por aí fazendo o que te ensinaram na auto escola. Né não, gente! É muito mais que isso. Perpassa por responsabilidade, cuidado e paciência. Coisas que a maioria de nós não temos. Sim, digo nós, porque eu me enquadro no grupo de pessoas que são altamente impacientes no trânsito. Mas ao mesmo tempo eu não acho que eu deva ser crucificada por conta disso. Devo não, e vou explicar porquê.

Meu itinerário diariamente tem em torno de uns 12 km. Saio da minha casa e vou para o Centro da cidade, onde trabalho. Para chegar lá, pego a avenida de maior movimento da cidade, a Jerônimo de Albuquerque, que mesmo sendo a maior, tem apenas 2 faixas de trânsito. Neste caminho, passo pelas mais diversas situações em que se eu não pensar rápido ou não tiver o mínimo de controle da direção, pode terminar em um acidente de trânsito. Exemplos: pessoas que vão entrar em vias à direita (aqui tem aos montes) e não sinalizam (acontece o tempo todo). Eu não tenho a obrigação de saber que você vai virar à direita. E se por algum acaso eu bater em um cidadão que faz isso, o discurso é "quem bate atrás, sempre tem culpa". Ah tá, vai nessa!

Outro caso: o cidadão vai mudar de faixa e não sinaliza e nem se quer checa se tem algum carro ou moto vindo. Simplesmente vai! Você que vem tranquilo na sua faixa, que freie e se vire para não bater na criatura. E se for carro grande como esses 4X4, ônibus ou caminhão, aí mesmo que eles não estão nem aí. Jogam o carro para cima de você com tudo. A questão é que em uma via de grande circulação como esta que estou falando, as pessoas andam com velocidade de 60km/h e em alguns casos até um pouco mais que isso. Para piorar, como a avenida tem apenas duas faixas, os carros andam muito próximos, e com essas situações abruptas, torna-se quase inevitável você evitar uma batida.

Falar dos motoqueiros e ciclistas - ou bicicleteiros, como diria uma amiga minha - então, dá pano para manga. Eu costumo dizer que motoqueiros são pessoas que não tem amor às suas vidas. Eles andam feito loucos, não respeitam sinalização, não respeitam você e se por acaso acontecer alguma coisa a culpa sempre vai ser sua. Aqui na cidade também tem muita moto e todo dia tem acidente com motoqueiros. Eles cortam os carros como se estivessem fugindo da polícia, sem contar que andam em altíssima velocidade e, em vez de frear, eles buzinam. Gente, buzina não é freio! Buzina não pára carro! E aí, quando o pior acontece, eles sempre se fazem de coitadinhos. Ah, e eles sempre andam em bandos, né?! Podem nem ser amigos, mas se um cai, aparece um monte para ajudar a culpar o motorista. Digo isso porque já fui batida por um motoqueiro e fiquei impressionada como em segundos apareceram tantos motoqueiros ao meu redor! Eles te olham como se você fosse um criminoso, como se tivesse matado alguém. Querem nem saber de quem é a culpa...

Já os ciclistas acham que as regras de trânsito não cabem a eles. Você já viu um ciclista parando no sinal vermelho? Ou parando para entrar em uma via? Não.... eles vão de vez. Você que tem que sair freando feito louco para não passar por cima deles!

Claro, gente que existem casos e casos. Não se pode generalizar. Há pessoas que dirigem seus veículos com responsabilidade sim. Mas por conta da maioria que dirige mal e com irresponsabilidade, fica-se com a ideia generalizada de que todo motoqueiro, motorista de ônibus, ciclista dirigem mal.

Agora diante de uma realidade como essa, em que percorrer um caminho acaba se tornando uma prova de resistência, eu pergunto: é fácil manter-se paciente? Não, não é! Mas é preciso! É preciso ter paciência e calma para não se sair xingando as pessoas o tempo todo. É preciso ter paciência para não começar uma briga em um caso de acidente em que o culpado se nega a aceitar a culpa. Enfim, é preciso respirar fundo e não deixar a peteca cair. Porque se ela cair, meu amigo, você, motivado pelo stress do momento, pode fazer uma loucura irreversível. Outro dia, estava em uma oficina, e o mecânico me contava estarrecido o caso de um senhor, cliente dele,  pai de família, evangélico, mas pavio curto. Houve uma batida em que ele se envolveu e segundo as testemunhas ele não tinha culpa no caso. O culpado aceitou fazer um acordo com ele e como estava tudo aparentemente resolvido, as testemunhas do acidente foram embora. Quando os familiares do culpado chegaram ao local, o mesmo se fez de vítima, arranjou a maior confusão e mandou chamar a polícia. O senhor, pai de família, que não tinha culpa alguma na história perdeu o controle e começou uma briga. No meio da confusão, ele acabou matando o homem que tinha batido no seu carro. Aí o mecânico me perguntava: tu já imaginou um senhor, que estava sempre sorrindo, sempre animado... que ele podia matar alguém? E eu me pus a pensar em outros casos como esse que acontecem diariamente pelo Brasil, imaginando se quem conheceu pessoas que mataram em discussões no trânsito, também ficavam se indagando a mesma coisa. E pensei também, nas vezes que passei por situações muito tensas no trânsito, em que senti muita raiva do motorista ao lado ou na minha frente. E se eu descesse do carro? E se começasse uma briga? Eu iria agredi-lo(a) fisicamente? Claro que eu digo que não! Mas, sinceramente, acho que movido por raiva, o ser humano é capaz de qualquer coisa. E mas que chegar a tal constatação, é ter a consciência de que o melhor a se fazer em casos de situações críticas no trânsito, se não aconteceu nada, engula sua raiva e sua vontade de matar o outro e a agradeça a Deus por não ter acontecido; se aconteceu, entrega a resolução do problema na mão de quem é pago para fazer isso: a perícia da Secretaria de Trânsito.

Eu faria assim! E você?

quinta-feira, 15 de março de 2012

Duas caras

Ontem li uns textos sobre pessoas que tem personalidades duplas. E ao primeiro olhar, essas pessoas parecem ser as piores do mundo. Mas pensando melhor, cheguei a conclusão de que todo mundo tem duas caras. Sim, em algum momento da vida, teremos que ter duas caras. Nem sempre por bem, nem sempre por mal.

Tem gente que é destrambelhada mesmo e é bipolar e você não pode fazer muito para mudar isso. Tem gente que 'assume' outra cara diante de algumas situações: para se dar bem, para enganar alguém, enfim... sempre há um objetivo. E ainda há aqueles que "incorporam" um novo personagem para fugir de determinadas situações. E eu acho que esse é o pior tipo!

Porque, no fundo, no fundo, a pessoa sabe que pode estar sendo cruel com outra, que pode estar sendo egoísta pensando só em si e assumindo aquele papel para fugir de uma responsabilidade ou realidade e se faz de louca; finge que sofre, inventa que não está bem, cria histórias em sua cabeça para justificar atitudes que você jamais imaginava ver aquela pessoa tendo e o pior: esse ser vê o outro sofrer e friamente não se importa.

Só que essa mesma pessoa, que é assim hoje, amanhã, acorda dizendo que te ama, que você a faz feliz, que não sabe viver sem você... enfim. Em qual dos lados acreditar? Com qual escolher viver? Será que se é capaz de viver com alguém assim?...

Difícil, né?! Simplesmente, difícil!

segunda-feira, 12 de março de 2012

E outra coisa...

Hoje decidi migrar o blog do Tumblr para cá. Por que? Porque eu não sei usar o Tumblr e já tenho muito trabalho gerenciando contas e mais contas na internet. Então, decidi não me "apaixonar" por mais uma. Segundo, porque, quando criei o Tumblr, fui motivada pelo fato das pessoas não poderem me replicar. Eu não queria dialogar com as pessoas, entende? Eu andava muito incomodada com  as censuras e falta de liberdade em algumas redes como o facebook. Você não pode falar certas coisas que sempre vem alguém te julgar. E isso é chato! E eu gosto de falar no meu facebook. O que eu quiser, quando eu quiser! E não gosto de gente me dando lição de moral, por causa do que eu deixo ou deixo de pensar!

...

Mas aí, me peguei hoje pensando: eu acho que agora eu quero dialogar sim! E por isso, resolvi migrar as postagens do Tumblr para cá e 'hablar" - quando der - com as pessoas, que eu ainda não sei quem são. Nem sei se elas irão falar comigo. Mas sei que pelo blogger é mais fácil de eu pelo menos saber que está sendo visto.

Então, estou aqui!

Não "tá" fácil "pra" ninguém...

Fico sempre impressionada toda vez que alguém me fala da dificuldade de arranjar emprego em determinadas áreas. A minha área de trabalho é uma dessas difíceis: Comunicação. Primeiro, porque é sempre mais fácil e barato contratar estagiários para fazer o serviço de um profissional; segundo porque, infelizmente, quase sempre é preciso ter um QI (quem indica) para se conseguir um bom emprego. 
Sempre dá dor no coração toda vez que alguém que fez faculdade comigo, ou que é meu contemporâneo de academia, diz “você não sabe de nada por aí?”, porque quase sempre a resposta é “não!”. E dói mais ainda saber que há tantos bons profissionais sem oportunidade ou subaproveitados no mercado… 
O mercado de trabalho é ferrenho e muito injusto também. Eu acho! Deveriam ser outras as motivações para contratação de pessoal. Sei que ninguém quer colocar para trabalhar em sua empresa um mero desconhecido, sem referência alguma - até porque hoje em dia com as técnicas de marketing pessoal, tem gente que fala que move até montanha para convencer que é bom, mas na hora do vamos ver, o negócio é bem outro -, mas, ainda assim, deveria ser outra. Acho que falta chance para as pessoas mostrarem seu real valor. É claro, que nesse processo o empresário terá a infelicidade de contratar maus profissionais. Mas acho que faz parte. 
Só que se chega no outro lado do moeda: e eu vou perder dinheiro e tempo enquanto encontro o bom profissional? Pode vir a pensar o empresário… E aí eu penso: cri, cri, cri… Tem resposta para isso? Se tem, eu não consegui pensar enquanto escrevia esse texto. Só sei que repito o que falei há um parágrafo: o mercado de trabalho é ferrenho e muito injusto. Quem já conseguiu sua oportunidade, tem que se segurar para não cair e entrar para a estatística dos que perguntam “não tá sabendo de nada por aí?”.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Inveja na rede

Ontem entrei rapidinho no twitter e me deparei com este comentário do humorista  Evandro Santos:
: Não sei se inveja mata, mas só sei q ela aparece muito em comentários anônimos na internet…”
E é claro que eu retuitei, porque quem tem blog e perfis nas mais diferentes redes sociais da web, sabe bem que todo o cuidado é pouco na hora de postar uma informação. 
Quem tem blog, principalmente, sabe muito bem disso! Quando se trata de blog de moda, então… hum… nem se fala!
Eu tenho um! E diferente de algumas blogueiras com quem convivo, sempre as via falando sobre pessoas - anônimas - que entram em seus blogs e deixam depoimentos agressivos e maldosos contra as meninas. Eu nunca tinha passado por isso. Até que um dia, depois de participar de um  grande evento de moda aqui na minha cidade, a ira dos invejosos… hauhuaahua… se manifestou no Digo por aí. 
O que eu fiz? Nem liguei!
Na verdade, eu respondi para a pessoa na maior educação o que ela queria saber. Mas, é claro, que a vontade que dá é mandar a pessoa ir tomar naquele lugar.. mas a gente tem que manter a classe, né?! Talvez não! Mas cada um sabe de si.
O que realmente me intriga nesses casos de gente que se esconde atrás de fakes e da opção Anônimo para difamar as pessoas em blog ou em redes sociais é o porquê disso tudo. Na boa, gente, se eu não gosto de uma coisa, eu nem perco meu tempo acessando algo que não curto. Para quê? O que eu vou ganhar com isso? O que eu vou ganhar difamando alguém em um blog ou em uma rede social se a pessoa nunca me fez nada e eu, possivelmente, nem a conheço? Eu sinceramente não compreendo! Acho absurdo. Acho babaca. Acho inútil!
A maioria dos blogs possui a opção de moderação de comentários, que permite ao blogueiro a opção de só publicar aquilo que ele aprovar. Mas se não bastasse isso para o direito que nós temos de não querer que comentários maldosos sejam publicados nos nossos blogs, surgiram também blogs que difamam blogs e blogueiras por aí. Tudo bem se fosse apenas uma “equipe” dos blogs fazendo essa seleção do que entra no “conteúdo” deles. Mas a maioria dá a opção dos leitores interagirem e mandarem as sugestões de postagens. Aí, os anônimos, que lançam seus comentários maldosos pelo simples fato de ter inveja dos blogs e blogueiros, alargam suas opções de difamação. Super situação chata!
Outro caso, que talvez nem sempre se encaixe na opção de inveja na rede, mas que também é bem chato, é quando você posta mensagens em redes sociais e algumas pessoas aproveitam o post para dar lição de moral. Mais uma vez eu pergunto: Para quê? A troco de quê? E mais uma vez eu respondo: eu não compreendo! Mas nesse caso, eu já acho que é uma necessidade de se “mostrar”, de parecer “politicamente correto”, de soar como um intelectual…
Sabe o que isso significa para mim? Que esse tipo de pessoa ainda não descobriu que, na verdade, é uma chata, que busca por atenção a qualquer custo… Ou no mínimo, é um enxerida(o), para ficar “curiando” a vida dos outros e se metendo no que a pessoa acha ou deixa de achar.
As ferramentas de interação da web talvez tenham sido criadas com outro fim. Claro que a finalidade é a interação, óbvio! Só acho que as pessoas acabaram se desvirtuando desse sentido de interação. Entendo o caráter democrático das redes sociais, mas o grau de interação, a visibilidade que as coisas que nós, usuários da rede, publicamos, ganha hoje, faz com que algo que, antes era diversão e lazer, torne-se algo chato, cansativo, em que precisamos nos tolher o tempo todo, preocupados com a repercussão que vai ter ou com o que vão pensar ou como vão nos replicar. 
O complicado é saber que esse fenômeno da interação e da interatividade nas redes sociais está só começando. E que hoje, que ainda é o começo, as coisas convergiram todas para uma única plataforma e a atenção e publicidade que tudo ganha é absurdamente ampla; há horas em que dá vontade até de retroceder: esquecer que se vive em um mundo conectado, em que todo mundo sabe onde estou, o que eu faço, o que eu digo, e por aí vai… e voltar a se preocupar apenas com as fofocas e inveja dos vizinhos da rua, dos colegas de trabalho, da escola… enfim… preocupar-se com a inveja do mundo real, da qual a gente até tem como se esconder; e não a esta somar a do mundo virtual, que em questão de segundos, está exposta para milhares de pessoas, ainda aumentando a quantidade de olhos grandes em cima de nós. 
Tenso, né?!

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Com gente louca...

… a gente se faz de louca também! Já dizia uma amiga minha e eu acho que ela está bem certa. 
Existem pessoas que agem de um jeito que você fica se perguntando: pra quê isso? qual a necessidade de estar fazendo isso? E não cansa de se questionar e cansa de não achar a resposta. 
É gente louca! Que precisa se autoafirmar e, depois disso, se reafirmar por qualquer coisa. Que precisa de qualquer tipo de reconhecimento, nem que seja algo sem a menor importância.
Me assusta a necessidade das pessoas de serem vistas, de quererem ser influentes e ter influência, de quererem ser referência para tudo. 
Isso para mim tem outro nome: EGOCENTRISMO!
Sabe pessoas que dizem o tempo todo: Porque eu, isso… Porque eu, aquilo.. Porque eu já consegui fazer isso… Porque fulano é muito meu amigo…
Isso é chato, né?! É insuportável, na verdade! Ou seja…
Gente louca e chata!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Sobre ser comunicador


Sou formada em Comunicação. Estudei 4 anos e desde o primeiro dia na sala de aula eu sabia que aquilo bem ali que eu tinha escolhido, era a razão da minha vida. Eu tenho verdadeira paixão pelo que faço. Acho o ‘comunicar’ uma das coisas mais lindas da vida. Na verdade, comunicar é vida. É falando, é por meio de gestos e atos que se mostra que se está vivo, à exemplo de um bebê quando nasce. O que o seu choro comunica? A vida!
Por ser o comunicar assim tão importante, eu sempre acreditei que quem trabalha com comunicação não tem só um emprego, um trabalho… tem uma missão de vida. A missão de transmitir mensagens a um grande público. E estudar para transmitir essas mensagens da maneira correta é deveras importante. 
Mais importante ainda que isso é você, enquanto comunicador, saber a maneira correta de comunicar. Geralmente, comunicadores representam empresas. Grandes empresas. Seja você um repórter, seja você um assessor, seja você um marketeiro. O comunicador sempre estará no papel de representante de algo ou alguém! E assim como cada pessoa deve ter a preocupação de causar a melhor impressão possível, o comunicador, enquanto representante de uma instituição, deve saber que seus atos podem engrandecer ou sujar a imagem de quem o emprega. 
Estar na TV todos os dias, ser reconhecido como o apresentador, como o repórter que todos os dias invade nossas casas nos passando informação, certamente, deve massagear bastante o ego. Afinal, você se torna referência. E não é pecado algum ter ego ou gostar que massageiem seu ego. Somos humanos e todos gostam disso. Só que alguns sabem o limite de até onde seu ego pode ir; outros não.
Ontem presenciei uma das maiores provas de despreparo de um profissional da comunicação: destratar a sua fonte. Alterar a voz quando contrariado. Na verdade, quando sugerido uma abordagem diferente da que estava proposta, devido a falta de conhecimento sobre o tema da entrevista. O papel do assessor não é orientar? E do entrevistado não é esclarecer?
Um repórter não precisa saber tudo! Ele pode não entender de diversas coisas e ter a humildade de aprender um pouquinho mais com um entrevistado. Graças a Deus, até hoje, os colegas de trabalho que conheci, a maioria são assim: humildes. Alguns tem um pouco de alto ego, mas nada como jogo de cintura para acalmar as feras. 
Não adianta a pessoa ser estudada, ser viajada e o diabo a quatro, se não existe humildade. Como vai fazer as pessoas passarem a informação que o repórter deseja se, para início de conversa, ele não sabe nem tratar o outro?
Ter um microfone na mão não dá à ninguém o poder e o direito de subestimar o que o seu interlocutor sabe ou deixa de saber.

Eu sei muito bem o que é Comunicação, em todas as suas vertentes, e sei que é muito mais que um(a) repórter estrela. Na caminhada, na construção de uma carreira, tropeçamos sim nesse tipo de situação. A gente fica triste, desanimado, perde a vontade… mas pensa logo: nem todo mundo é assim. Na verdade, a maioria não é assim. Então, vamos continuar. É, vamos! Afinal, não foi isso que eu aprendi na faculdade e eu não estudei 4 anos em vão. Não! Eu estudei para compartilhar da melhor forma, o melhor de mim, do que eu vejo, do que eu vivo e do que me é requerido passar adiante.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Cada vez mais horror

Ontem, os noticiários publicaram o caso de um dos crimes mais bárbarosque ouvi e li nos últimos tempos: sete homens estupraram um grupo de mulheres - esposas e amigas de alguns deles - e o ato criminoso era, na verdade, um presente de aniversário que um dos bandidos resolveu dar para um irmão. 
Eu sinceramente achava que esse tipo de coisa deixava todo mundo abismado, envergonhado, enfim… que as pessoas sentem uma brutalidade dessas. Mas lendo a mesma notícia em um blog (http://escrevalolaescreva.blogspot.com/2012/02/estupros-como-presente-de-aniversario.html?spref=fb) hoje, percebi que o horror não é só de quem pratica esse tipo de coisa. É também de quem “apóia” esse tipo de ato. 
Fiquei realmente chocada e enojada quando soube que há grupos - na internet - que incentivam esse tipo de ação e que pensam que estupro é algo comum. Algo que qualquer mulher pode passar e que não deixa de ser apenas um ato sexual. Mais abismada ainda fiquei ao saber que também existem grupos feministas que acham que em caso de estupros, a mulher deve ficar calada, porque ao buscar justiça, ela está se vitimando para a sociedade. Cobrar o que é justo é se vitimar mais do que já se foi vitimado? Eu tenho certeza que ser humano nenhum no mundo gosta de ser forçado a fazer aquilo que não quer. Se fazer o que não quer a força, naturalmente nos desperta um terrível sentimento de humilhação. E ninguém gosta de ser humilhado. Pior ainda quando se é humilhado e exposto. Porque em um estupro, uma mulher fica exposta a inúmeras coisas. 
Triste ver como a cada dia as pessoas ficam mais brutais. E o mais amedrontador é que o monstro pode estar do seu lado, na sua roda de amigos, bem ali no seu convívio. 

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Hipocrisia, a gente vê no facebook!

Eu acho graça de um monte de hipocrisias que eu leio no facebook. Essa semana, o povo compartilhou um vídeo em uma festa de carnaval, em que um grupo de vândalos deu início a uma briga insana. Não que isso seja certo e que devamos fechar os olhos para esse tipo de coisa. Mas achei graça mesmo foi dos usuários que tinham a cara de pau de postar o vídeo com dizeres do tipo: só no Maranhão mesmo que isso acontece!
É, é a primeira vez que uma briga em uma festa acontece! Nunca houve briga em shows em São Luís! Nunca houve confusão em boites de São Luís! Nunca houve briga em festas de carnaval em São Luís. Foi a primeira briga da história em festas nessa cidade, gente! Que absurdo! Como é possível???
¬¬
As pessoas podiam parar de ser hipócritas e de só falar por falar. Fica escrito na testa - ou melhor, na timeline delas - o quanto são hipócritas!

Carnaval que é bom...

Pouco brinquei nos pré-carnavais este ano. Mas bem diferente do ano passado, as poucas festas que escolhi - as festas que todo mundo vai -, fiquei meio decepcionada com o que ouvi por lá.
Tudo bem que é meio impossível desvincular carnaval de música baiana. Mas, daí a festa inteira ser só esse tipo de música e mais funk e dance… Nada contra quem gosta. E talvez eu só esteja entrando na faixa etária das pessoas que iam para uma festa de carnaval curtir “Deixa as águas rolar…”, “ô colombina porque estás tão triste…”, “ôoo, Aurora…”, sem contar as super empolgantes e que faz todo mundo dançar “é gostosa, é gostosa, é gostosa…”, “vem sereia, na ponta d’areia…” e “levanta a tromba, abaixa a tromba, que esse meu jegue é de arromba…”, dos tradicionais blocos de carnaval da ilha. 

Sei lá, acho bem chato essa super valorização do que vem de fora… não custava nada colocar um grupo que tocasse músicas de carnaval mesmo e músicas maranhenses entre os que tocarão apenas as músicas baianas e as diversas versões de ‘ai, se eu te pego’, do Miche Teló. Afinal era um bloco de carnaval, né?! Mas como é experimentando que se tem noção do que são as coisas, confesso que vou pensar duas vezes antes de ir pra uma festinha da moda de novo, porque de carnaval que é bom, eles passaram longe!

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Porque eu já não tinha muito para fazer!

Oi gente! Acordei hoje nostálgica. Muito mesmo! Lembrando dos tempos em que me dava vontade de escrever e eu corria para a net, para meu antigo blog e desabafava tudo o que devia e não devia… 
E aí me peguei pensando: e se eu fizesse um novo blog? 
Porque não é bastante eu já ter um onde eu posto 3 vezes ao dia (www.digoporai.com), não bastasse eu ter trabalhos e mais trabalhos a fazer, fotos e mais fotos para tirar, dar conta de mil coisas, ir para a academia, atender mil ligações, comer, dormir… enfim, parece que eu já não tenho muito para fazer e ainda quero mais.
Mas fiquei pensando também: quem disse que é ruim querer mais? É bom! Você traça metas, você tem desafios e tenta sempre se superar, sempre alçar vôos maiores… 
Se eu vou dar conta de tudo? É, aí eu já não sei. Mas eu tô tentando. E já é o primeiro passo. E como dizem que o que você faz com prazer, você jamais deixará de fazer, acho que posso passar muito tempo por aqui, trazendo muito blá, blá, blá para vocês.
Enfim, ‘bora’ começar!