quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Inveja na rede

Ontem entrei rapidinho no twitter e me deparei com este comentário do humorista  Evandro Santos:
: Não sei se inveja mata, mas só sei q ela aparece muito em comentários anônimos na internet…”
E é claro que eu retuitei, porque quem tem blog e perfis nas mais diferentes redes sociais da web, sabe bem que todo o cuidado é pouco na hora de postar uma informação. 
Quem tem blog, principalmente, sabe muito bem disso! Quando se trata de blog de moda, então… hum… nem se fala!
Eu tenho um! E diferente de algumas blogueiras com quem convivo, sempre as via falando sobre pessoas - anônimas - que entram em seus blogs e deixam depoimentos agressivos e maldosos contra as meninas. Eu nunca tinha passado por isso. Até que um dia, depois de participar de um  grande evento de moda aqui na minha cidade, a ira dos invejosos… hauhuaahua… se manifestou no Digo por aí. 
O que eu fiz? Nem liguei!
Na verdade, eu respondi para a pessoa na maior educação o que ela queria saber. Mas, é claro, que a vontade que dá é mandar a pessoa ir tomar naquele lugar.. mas a gente tem que manter a classe, né?! Talvez não! Mas cada um sabe de si.
O que realmente me intriga nesses casos de gente que se esconde atrás de fakes e da opção Anônimo para difamar as pessoas em blog ou em redes sociais é o porquê disso tudo. Na boa, gente, se eu não gosto de uma coisa, eu nem perco meu tempo acessando algo que não curto. Para quê? O que eu vou ganhar com isso? O que eu vou ganhar difamando alguém em um blog ou em uma rede social se a pessoa nunca me fez nada e eu, possivelmente, nem a conheço? Eu sinceramente não compreendo! Acho absurdo. Acho babaca. Acho inútil!
A maioria dos blogs possui a opção de moderação de comentários, que permite ao blogueiro a opção de só publicar aquilo que ele aprovar. Mas se não bastasse isso para o direito que nós temos de não querer que comentários maldosos sejam publicados nos nossos blogs, surgiram também blogs que difamam blogs e blogueiras por aí. Tudo bem se fosse apenas uma “equipe” dos blogs fazendo essa seleção do que entra no “conteúdo” deles. Mas a maioria dá a opção dos leitores interagirem e mandarem as sugestões de postagens. Aí, os anônimos, que lançam seus comentários maldosos pelo simples fato de ter inveja dos blogs e blogueiros, alargam suas opções de difamação. Super situação chata!
Outro caso, que talvez nem sempre se encaixe na opção de inveja na rede, mas que também é bem chato, é quando você posta mensagens em redes sociais e algumas pessoas aproveitam o post para dar lição de moral. Mais uma vez eu pergunto: Para quê? A troco de quê? E mais uma vez eu respondo: eu não compreendo! Mas nesse caso, eu já acho que é uma necessidade de se “mostrar”, de parecer “politicamente correto”, de soar como um intelectual…
Sabe o que isso significa para mim? Que esse tipo de pessoa ainda não descobriu que, na verdade, é uma chata, que busca por atenção a qualquer custo… Ou no mínimo, é um enxerida(o), para ficar “curiando” a vida dos outros e se metendo no que a pessoa acha ou deixa de achar.
As ferramentas de interação da web talvez tenham sido criadas com outro fim. Claro que a finalidade é a interação, óbvio! Só acho que as pessoas acabaram se desvirtuando desse sentido de interação. Entendo o caráter democrático das redes sociais, mas o grau de interação, a visibilidade que as coisas que nós, usuários da rede, publicamos, ganha hoje, faz com que algo que, antes era diversão e lazer, torne-se algo chato, cansativo, em que precisamos nos tolher o tempo todo, preocupados com a repercussão que vai ter ou com o que vão pensar ou como vão nos replicar. 
O complicado é saber que esse fenômeno da interação e da interatividade nas redes sociais está só começando. E que hoje, que ainda é o começo, as coisas convergiram todas para uma única plataforma e a atenção e publicidade que tudo ganha é absurdamente ampla; há horas em que dá vontade até de retroceder: esquecer que se vive em um mundo conectado, em que todo mundo sabe onde estou, o que eu faço, o que eu digo, e por aí vai… e voltar a se preocupar apenas com as fofocas e inveja dos vizinhos da rua, dos colegas de trabalho, da escola… enfim… preocupar-se com a inveja do mundo real, da qual a gente até tem como se esconder; e não a esta somar a do mundo virtual, que em questão de segundos, está exposta para milhares de pessoas, ainda aumentando a quantidade de olhos grandes em cima de nós. 
Tenso, né?!

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Com gente louca...

… a gente se faz de louca também! Já dizia uma amiga minha e eu acho que ela está bem certa. 
Existem pessoas que agem de um jeito que você fica se perguntando: pra quê isso? qual a necessidade de estar fazendo isso? E não cansa de se questionar e cansa de não achar a resposta. 
É gente louca! Que precisa se autoafirmar e, depois disso, se reafirmar por qualquer coisa. Que precisa de qualquer tipo de reconhecimento, nem que seja algo sem a menor importância.
Me assusta a necessidade das pessoas de serem vistas, de quererem ser influentes e ter influência, de quererem ser referência para tudo. 
Isso para mim tem outro nome: EGOCENTRISMO!
Sabe pessoas que dizem o tempo todo: Porque eu, isso… Porque eu, aquilo.. Porque eu já consegui fazer isso… Porque fulano é muito meu amigo…
Isso é chato, né?! É insuportável, na verdade! Ou seja…
Gente louca e chata!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Sobre ser comunicador


Sou formada em Comunicação. Estudei 4 anos e desde o primeiro dia na sala de aula eu sabia que aquilo bem ali que eu tinha escolhido, era a razão da minha vida. Eu tenho verdadeira paixão pelo que faço. Acho o ‘comunicar’ uma das coisas mais lindas da vida. Na verdade, comunicar é vida. É falando, é por meio de gestos e atos que se mostra que se está vivo, à exemplo de um bebê quando nasce. O que o seu choro comunica? A vida!
Por ser o comunicar assim tão importante, eu sempre acreditei que quem trabalha com comunicação não tem só um emprego, um trabalho… tem uma missão de vida. A missão de transmitir mensagens a um grande público. E estudar para transmitir essas mensagens da maneira correta é deveras importante. 
Mais importante ainda que isso é você, enquanto comunicador, saber a maneira correta de comunicar. Geralmente, comunicadores representam empresas. Grandes empresas. Seja você um repórter, seja você um assessor, seja você um marketeiro. O comunicador sempre estará no papel de representante de algo ou alguém! E assim como cada pessoa deve ter a preocupação de causar a melhor impressão possível, o comunicador, enquanto representante de uma instituição, deve saber que seus atos podem engrandecer ou sujar a imagem de quem o emprega. 
Estar na TV todos os dias, ser reconhecido como o apresentador, como o repórter que todos os dias invade nossas casas nos passando informação, certamente, deve massagear bastante o ego. Afinal, você se torna referência. E não é pecado algum ter ego ou gostar que massageiem seu ego. Somos humanos e todos gostam disso. Só que alguns sabem o limite de até onde seu ego pode ir; outros não.
Ontem presenciei uma das maiores provas de despreparo de um profissional da comunicação: destratar a sua fonte. Alterar a voz quando contrariado. Na verdade, quando sugerido uma abordagem diferente da que estava proposta, devido a falta de conhecimento sobre o tema da entrevista. O papel do assessor não é orientar? E do entrevistado não é esclarecer?
Um repórter não precisa saber tudo! Ele pode não entender de diversas coisas e ter a humildade de aprender um pouquinho mais com um entrevistado. Graças a Deus, até hoje, os colegas de trabalho que conheci, a maioria são assim: humildes. Alguns tem um pouco de alto ego, mas nada como jogo de cintura para acalmar as feras. 
Não adianta a pessoa ser estudada, ser viajada e o diabo a quatro, se não existe humildade. Como vai fazer as pessoas passarem a informação que o repórter deseja se, para início de conversa, ele não sabe nem tratar o outro?
Ter um microfone na mão não dá à ninguém o poder e o direito de subestimar o que o seu interlocutor sabe ou deixa de saber.

Eu sei muito bem o que é Comunicação, em todas as suas vertentes, e sei que é muito mais que um(a) repórter estrela. Na caminhada, na construção de uma carreira, tropeçamos sim nesse tipo de situação. A gente fica triste, desanimado, perde a vontade… mas pensa logo: nem todo mundo é assim. Na verdade, a maioria não é assim. Então, vamos continuar. É, vamos! Afinal, não foi isso que eu aprendi na faculdade e eu não estudei 4 anos em vão. Não! Eu estudei para compartilhar da melhor forma, o melhor de mim, do que eu vejo, do que eu vivo e do que me é requerido passar adiante.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Cada vez mais horror

Ontem, os noticiários publicaram o caso de um dos crimes mais bárbarosque ouvi e li nos últimos tempos: sete homens estupraram um grupo de mulheres - esposas e amigas de alguns deles - e o ato criminoso era, na verdade, um presente de aniversário que um dos bandidos resolveu dar para um irmão. 
Eu sinceramente achava que esse tipo de coisa deixava todo mundo abismado, envergonhado, enfim… que as pessoas sentem uma brutalidade dessas. Mas lendo a mesma notícia em um blog (http://escrevalolaescreva.blogspot.com/2012/02/estupros-como-presente-de-aniversario.html?spref=fb) hoje, percebi que o horror não é só de quem pratica esse tipo de coisa. É também de quem “apóia” esse tipo de ato. 
Fiquei realmente chocada e enojada quando soube que há grupos - na internet - que incentivam esse tipo de ação e que pensam que estupro é algo comum. Algo que qualquer mulher pode passar e que não deixa de ser apenas um ato sexual. Mais abismada ainda fiquei ao saber que também existem grupos feministas que acham que em caso de estupros, a mulher deve ficar calada, porque ao buscar justiça, ela está se vitimando para a sociedade. Cobrar o que é justo é se vitimar mais do que já se foi vitimado? Eu tenho certeza que ser humano nenhum no mundo gosta de ser forçado a fazer aquilo que não quer. Se fazer o que não quer a força, naturalmente nos desperta um terrível sentimento de humilhação. E ninguém gosta de ser humilhado. Pior ainda quando se é humilhado e exposto. Porque em um estupro, uma mulher fica exposta a inúmeras coisas. 
Triste ver como a cada dia as pessoas ficam mais brutais. E o mais amedrontador é que o monstro pode estar do seu lado, na sua roda de amigos, bem ali no seu convívio. 

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Hipocrisia, a gente vê no facebook!

Eu acho graça de um monte de hipocrisias que eu leio no facebook. Essa semana, o povo compartilhou um vídeo em uma festa de carnaval, em que um grupo de vândalos deu início a uma briga insana. Não que isso seja certo e que devamos fechar os olhos para esse tipo de coisa. Mas achei graça mesmo foi dos usuários que tinham a cara de pau de postar o vídeo com dizeres do tipo: só no Maranhão mesmo que isso acontece!
É, é a primeira vez que uma briga em uma festa acontece! Nunca houve briga em shows em São Luís! Nunca houve confusão em boites de São Luís! Nunca houve briga em festas de carnaval em São Luís. Foi a primeira briga da história em festas nessa cidade, gente! Que absurdo! Como é possível???
¬¬
As pessoas podiam parar de ser hipócritas e de só falar por falar. Fica escrito na testa - ou melhor, na timeline delas - o quanto são hipócritas!

Carnaval que é bom...

Pouco brinquei nos pré-carnavais este ano. Mas bem diferente do ano passado, as poucas festas que escolhi - as festas que todo mundo vai -, fiquei meio decepcionada com o que ouvi por lá.
Tudo bem que é meio impossível desvincular carnaval de música baiana. Mas, daí a festa inteira ser só esse tipo de música e mais funk e dance… Nada contra quem gosta. E talvez eu só esteja entrando na faixa etária das pessoas que iam para uma festa de carnaval curtir “Deixa as águas rolar…”, “ô colombina porque estás tão triste…”, “ôoo, Aurora…”, sem contar as super empolgantes e que faz todo mundo dançar “é gostosa, é gostosa, é gostosa…”, “vem sereia, na ponta d’areia…” e “levanta a tromba, abaixa a tromba, que esse meu jegue é de arromba…”, dos tradicionais blocos de carnaval da ilha. 

Sei lá, acho bem chato essa super valorização do que vem de fora… não custava nada colocar um grupo que tocasse músicas de carnaval mesmo e músicas maranhenses entre os que tocarão apenas as músicas baianas e as diversas versões de ‘ai, se eu te pego’, do Miche Teló. Afinal era um bloco de carnaval, né?! Mas como é experimentando que se tem noção do que são as coisas, confesso que vou pensar duas vezes antes de ir pra uma festinha da moda de novo, porque de carnaval que é bom, eles passaram longe!

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Porque eu já não tinha muito para fazer!

Oi gente! Acordei hoje nostálgica. Muito mesmo! Lembrando dos tempos em que me dava vontade de escrever e eu corria para a net, para meu antigo blog e desabafava tudo o que devia e não devia… 
E aí me peguei pensando: e se eu fizesse um novo blog? 
Porque não é bastante eu já ter um onde eu posto 3 vezes ao dia (www.digoporai.com), não bastasse eu ter trabalhos e mais trabalhos a fazer, fotos e mais fotos para tirar, dar conta de mil coisas, ir para a academia, atender mil ligações, comer, dormir… enfim, parece que eu já não tenho muito para fazer e ainda quero mais.
Mas fiquei pensando também: quem disse que é ruim querer mais? É bom! Você traça metas, você tem desafios e tenta sempre se superar, sempre alçar vôos maiores… 
Se eu vou dar conta de tudo? É, aí eu já não sei. Mas eu tô tentando. E já é o primeiro passo. E como dizem que o que você faz com prazer, você jamais deixará de fazer, acho que posso passar muito tempo por aqui, trazendo muito blá, blá, blá para vocês.
Enfim, ‘bora’ começar!