Sou formada em Comunicação. Estudei 4 anos e desde o primeiro dia na sala de aula eu sabia que aquilo bem ali que eu tinha escolhido, era a razão da minha vida. Eu tenho verdadeira paixão pelo que faço. Acho o ‘comunicar’ uma das coisas mais lindas da vida. Na verdade, comunicar é vida. É falando, é por meio de gestos e atos que se mostra que se está vivo, à exemplo de um bebê quando nasce. O que o seu choro comunica? A vida!
Por ser o comunicar assim tão importante, eu sempre acreditei que quem trabalha com comunicação não tem só um emprego, um trabalho… tem uma missão de vida. A missão de transmitir mensagens a um grande público. E estudar para transmitir essas mensagens da maneira correta é deveras importante.
Mais importante ainda que isso é você, enquanto comunicador, saber a maneira correta de comunicar. Geralmente, comunicadores representam empresas. Grandes empresas. Seja você um repórter, seja você um assessor, seja você um marketeiro. O comunicador sempre estará no papel de representante de algo ou alguém! E assim como cada pessoa deve ter a preocupação de causar a melhor impressão possível, o comunicador, enquanto representante de uma instituição, deve saber que seus atos podem engrandecer ou sujar a imagem de quem o emprega.
Estar na TV todos os dias, ser reconhecido como o apresentador, como o repórter que todos os dias invade nossas casas nos passando informação, certamente, deve massagear bastante o ego. Afinal, você se torna referência. E não é pecado algum ter ego ou gostar que massageiem seu ego. Somos humanos e todos gostam disso. Só que alguns sabem o limite de até onde seu ego pode ir; outros não.
Ontem presenciei uma das maiores provas de despreparo de um profissional da comunicação: destratar a sua fonte. Alterar a voz quando contrariado. Na verdade, quando sugerido uma abordagem diferente da que estava proposta, devido a falta de conhecimento sobre o tema da entrevista. O papel do assessor não é orientar? E do entrevistado não é esclarecer?
Um repórter não precisa saber tudo! Ele pode não entender de diversas coisas e ter a humildade de aprender um pouquinho mais com um entrevistado. Graças a Deus, até hoje, os colegas de trabalho que conheci, a maioria são assim: humildes. Alguns tem um pouco de alto ego, mas nada como jogo de cintura para acalmar as feras.
Não adianta a pessoa ser estudada, ser viajada e o diabo a quatro, se não existe humildade. Como vai fazer as pessoas passarem a informação que o repórter deseja se, para início de conversa, ele não sabe nem tratar o outro?
Ter um microfone na mão não dá à ninguém o poder e o direito de subestimar o que o seu interlocutor sabe ou deixa de saber.
Eu sei muito bem o que é Comunicação, em todas as suas vertentes, e sei que é muito mais que um(a) repórter estrela. Na caminhada, na construção de uma carreira, tropeçamos sim nesse tipo de situação. A gente fica triste, desanimado, perde a vontade… mas pensa logo: nem todo mundo é assim. Na verdade, a maioria não é assim. Então, vamos continuar. É, vamos! Afinal, não foi isso que eu aprendi na faculdade e eu não estudei 4 anos em vão. Não! Eu estudei para compartilhar da melhor forma, o melhor de mim, do que eu vejo, do que eu vivo e do que me é requerido passar adiante.
Eu sei muito bem o que é Comunicação, em todas as suas vertentes, e sei que é muito mais que um(a) repórter estrela. Na caminhada, na construção de uma carreira, tropeçamos sim nesse tipo de situação. A gente fica triste, desanimado, perde a vontade… mas pensa logo: nem todo mundo é assim. Na verdade, a maioria não é assim. Então, vamos continuar. É, vamos! Afinal, não foi isso que eu aprendi na faculdade e eu não estudei 4 anos em vão. Não! Eu estudei para compartilhar da melhor forma, o melhor de mim, do que eu vejo, do que eu vivo e do que me é requerido passar adiante.
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