domingo, 12 de fevereiro de 2012

Cada vez mais horror

Ontem, os noticiários publicaram o caso de um dos crimes mais bárbarosque ouvi e li nos últimos tempos: sete homens estupraram um grupo de mulheres - esposas e amigas de alguns deles - e o ato criminoso era, na verdade, um presente de aniversário que um dos bandidos resolveu dar para um irmão. 
Eu sinceramente achava que esse tipo de coisa deixava todo mundo abismado, envergonhado, enfim… que as pessoas sentem uma brutalidade dessas. Mas lendo a mesma notícia em um blog (http://escrevalolaescreva.blogspot.com/2012/02/estupros-como-presente-de-aniversario.html?spref=fb) hoje, percebi que o horror não é só de quem pratica esse tipo de coisa. É também de quem “apóia” esse tipo de ato. 
Fiquei realmente chocada e enojada quando soube que há grupos - na internet - que incentivam esse tipo de ação e que pensam que estupro é algo comum. Algo que qualquer mulher pode passar e que não deixa de ser apenas um ato sexual. Mais abismada ainda fiquei ao saber que também existem grupos feministas que acham que em caso de estupros, a mulher deve ficar calada, porque ao buscar justiça, ela está se vitimando para a sociedade. Cobrar o que é justo é se vitimar mais do que já se foi vitimado? Eu tenho certeza que ser humano nenhum no mundo gosta de ser forçado a fazer aquilo que não quer. Se fazer o que não quer a força, naturalmente nos desperta um terrível sentimento de humilhação. E ninguém gosta de ser humilhado. Pior ainda quando se é humilhado e exposto. Porque em um estupro, uma mulher fica exposta a inúmeras coisas. 
Triste ver como a cada dia as pessoas ficam mais brutais. E o mais amedrontador é que o monstro pode estar do seu lado, na sua roda de amigos, bem ali no seu convívio. 

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